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Santa Casa deve Fechar o Ano com Deficit de R$ 2 Milhões

dezembro 11, 2014
Nanete Walti de Lima é a atual provedora da Santa Casa.

Nanete Walti de Lima é a atual provedora da Santa Casa.

A Santa Casa de Misericórdia de Tatuí deve fechar o ano de 2014 com um deficit em torno de R$ 2 milhões. Na quarta-feira (10), em reunião da diretoria esta informação foi disponibilizada pela direção do hospital aos membros que integram a Provedoria.

Até o mês de outubro, o deficit na entidade já registrava R$ 1.513.533,71. No ano passado, o deficit ficou em R$ 2,38 milhões. Segundo a tesouraria do hospital, o prejuízo mensal da entidade é em torno de R$ 230 mil. A falta de recursos, segundo a tesouraria, é pela baixa remuneração paga pelos serviços prestados ao SUS (Sistema Único de Saúde). Os salários dos funcionários da Santa Casa do mês de novembro ainda não estavam pagos na quarta-feira (10). Segundo foi explicado, aguardava-se um repasse da Prefeitura de Tatuí para a regularização, o que poderia ocorrer ainda no dia 10.

Para 2015, a projeção é que sem mais recursos, o único hospital poderá atingir novo deficit. Na reunião, foi feita uma projeção para o próximo ano, Segundo as contas oficiais, a entidade necessita obter no mínimo R$ 28 milhões para que os serviços continuem dentro da normalidade.

Eleição da Provedoria está marcada

Na última reunião da diretoria em 2014, definiram-se detalhes da próxima eleição da Provedoria. Ela deverá ocorrer no próximo dia 9 de janeiro de 2015, com o prazo para o registro de chapas até o dia 30 de dezembro deste ano. Podem participar das eleições apenas os sócios da Santa Casa, devidamente regularizados e em acordo com o Estatuto da Entidade. A diretoria eleita no ano de 2015 irá comandar o hospital nos próximos quatro anos.

Santa Casa é Tema de Debate na Sessão da Câmara

fevereiro 21, 2014
Vereador Marquinho está preocupado com "déficit" do hospital.

Vereador Marquinho está preocupado com “déficit” do hospital.

Na terça-feira (18), não houve discussão e votação de projetos de lei na sessão da Câmara Municipal. Os vereadores debateram diversos assuntos apresentados nas indicações e requerimentos e um deles se refere à situação financeira da Santa Casa de Tatuí. A discussão foi motivada principalmente por requerimentos assinados pelo parlamentar Antonio Marcos de Abreu (PP) e endereçados à provedora do hospital, Nanete Walti.

Em um dos requerimentos, o vereador pede que a provedora informe quais providências estão sendo tomadas, para cobrir o “déficit” do hospital, considerando que, em 2013, este fechou suas contas com “déficit” superior a dois milhões de reais. Em outro, o parlamentar requer informações sobre as providências tomadas e planejadas para suprir a necessidade financeira que ocorrerá quando o plano de saúde Unimed deixar ou diminuir as internações na casa de saúde, considerando a inauguração de seu hospital próprio.

E por fim, Marquinho requer da provedora e do tesoureiro do hospital que informem de quanto é o “déficit” que a Santa Casa de Tatuí absorve para atender pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), com relação aos valores pagos por internações (AIHs).

O vereador disse que está preocupado com o “déficit” e a provedoria não pode ficar aguardando passivamente a entrada de recursos no hospital. Segundo Marquinho, que faz parte da diretoria, no cargo de vice-provedor, existem convênios de saúde aguardando respostas para iniciar tratativas e trabalhar junto ao hospital há mais de um mês. “Isso já tinha de ser respondido ontem”, ironizou o parlamentar.

Sessão extraordinária

Na tarde da sexta-feira (14), os parlamentares reuniram-se em sessão extraordinária não remunerada, para discutir e votar um projeto de autoria do Poder Executivo, que autoriza a municipalidade a “desafetar” e doar imóveis urbanos à Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano (CDHU), no Jardim Nova Europa, para a construção de residências, que serão destinadas à remoção dos moradores remanescentes da área de risco conhecida como Jardim Europa.

A propositura traz a descrição detalhada dos lotes que serão doados, com suas respectivas quadras e matrículas individualizadas, para atender as normas da CDHU. São citados os lotes de nºs 37 a 56, na Quadra “B”, com as matrículas de nºs 79907 a 79926, localizados nas Ruas José Roberto da Silva e José Carlos Alves, onde a CDHU implantará o projeto “Jardim Nova Europa – Conjunto Habitacional Tatuí F”, segundo convênio firmado com o município de Tatuí. A propositura foi aprovada pela edilidade.

SUS passa a ofertar vacina contra HPV a partir de 10 de março

janeiro 23, 2014

A meta é vacinar 80% do público-alvo, formado por 5,2 milhões de meninas. O vírus HPV é uma das principais causas do câncer do colo de útero, terceiro tipo mais frequente entre as mulheres.

A vacina contra o Papiloma Vírus Humano (HPV), usada na prevenção do câncer de colo do útero, passa a ser ofertada no Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de 10 de março, para meninas de 11 a 13 anos. A estratégia de vacinação nas unidades da rede pública do país e nas escolas, além da campanha de mobilização ao público-alvo, foram apresentadas, nesta quarta-feira (22), pelo Ministério da Saúde.

A vacina estará disponível nos 36 mil postos da rede pública durante todo o ano, como parte da rotina de imunização. O Ministério da Saúde, no entanto, está incentivando às secretarias estaduais e municipais de saúde que promovam, em parceria com as secretarias de educação, a vacinação em escolas públicas e privadas. Para orientar esta mobilização, já foi distribuído informe técnico aos estados e municípios e, em fevereiro, inicia a capacitação a distância aos profissionais de saúde e professores. Também está previsto reforço nas escolas sobre a importância da vacina para adolescentes, pais e professores, com distribuição do Guia Prático sobre HPV.

Ao anunciar a estratégia de vacinação, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ressaltou a importância desta ação nas escolas. “A experiência mundial mostra que, quando combinamos vacinação com ambiente escolar, são alcançadas maiores coberturas”, ressaltou Padilha. O ministro aproveitou para fazer um apelo a entidades da sociedade civil e as igrejas para que ajudem no processo de conscientização, não apenas das meninas como também de seus pais sobre a importância desta imunização.

O ministro também explicou por que foi escolhida a faixa-etária de 9 a 13 anos para ser imunizada. “Esta é a faixa-etária em que a vacina contra HPV tem a melhor resposta. Nesta fase, a menina pré-adoelescente que tomar a vacina vai gerar mais anticorpos para se proteger contra o câncer de colo do útero”, observou Padilha.

DOSES – Para receber a dose, basta apresentar o cartão de vacinação ou documento de identificação. Cada adolescente deverá tomar três doses para completar a proteção, sendo que a segunda, seis meses depois, e a terceira, cinco anos após a primeira dose. Neste ano, será vacinado o primeiro grupo (11 a 13 anos). Em 2015, a vacina passa a ser oferecida para as adolescentes de 9 a 11 anos e em 2016 às meninas de 9 anos.

A meta do Ministério da Saúde é vacinar 80% do público-alvo, composto por 5,2 milhões de meninas. O vírus HPV é uma das principais causas de ocorrência do câncer do colo de útero – terceira maior taxa de incidência entre os cânceres que atingem as mulheres, atrás apenas do de mama e de cólon e reto.

A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Carla Domingues, explicou que a vacina contra HPV é uma mais eficazes do Calendário Nacional, com proteção de 98% contra o câncer do colo do útero. “Vamos fazer um monitoramento de todas as doses aplicadas nas meninas e busca ativa para garantir o complemento do calendário vacinal”, afirmou a coordenadora.

Para o primeiro ano de vacinação, o Ministério da Saúde adquiriu 15 milhões de doses. Será utilizada a vacina quadrivalente, recomendada pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), que confere proteção contra quatro subtipos (6, 11, 16 e 18). Os subtipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero em todo mundo.

CAMPANHA – O Ministério da Saúde preparou uma campanha informativa para orientar a população sobre a importância da prevenção contra o câncer do colo de útero. Com tema “Cada menina é de um jeito, mas todas precisam de proteção”, as peças convocam as meninas para se vacinar. Na campanha, as mulheres também são alertadas de que a prevenção do câncer de colo do útero deve ser permanente. As informações serão veiculadas por meio de cartazes, spot de rádio, filme para TV, anúncio em revistas, outdoors e campanhas na internet, especialmente nas redes sociais.

AVALIAÇÃO – O Ministério da Saúde vai realizar estudos sobre o impacto da incorporação da vacina no SUS para avaliar a redução da prevalência de HPV em adolescentes. Também serão desenvolvidos estudos epidemiológicos com objetivo de monitorar a incidência e mortalidade do câncer do colo do útero, entre outras análises.

SEGURANÇA – A vacina contra HPV tem eficácia comprovada para proteger mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus. Hoje, é utilizada como estratégia de saúde pública em 51 países, por meio de programas nacionais de imunização. Estimativas indicam que, até 2013, foram distribuídas cerca de 175 milhões de doses da vacina em todo o mundo. A sua segurança é reforçada pelo Conselho Consultivo Global sobre Segurança de Vacinas da Organização Mundial de Saúde (OMS).

SOBRE O HPV – É um vírus transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto. 

Estimativa da Organização Mundial da Saúde aponta que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença, sendo 32% infectadas pelos tipos 16 e 18. Em relação ao câncer de colo do útero, estimativas apontam que 270 mil mulheres, no mundo, morrem devido à doença. Neste ano, o Instituto Nacional do Câncer estima o surgimento de 15 mil novos casos e cerca de 4.800 óbitos. O Ministério da Saúde orienta que mulheres na faixa etária dos 25 aos 64 anos façam o exame preventivo, o Papanicolau, anualmente. A vacina não substitui a realização do exame preventivo e nem o uso do preservativo nas relações sexuais. (Fonte: Ascom/MS)


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