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Cerquilho, Boituva e Tietê entre as cem melhores cidades do Brasil

setembro 11, 2015

 

Cerquilho entre as cem melhores cidades do país.

Cerquilho entre as cem melhores cidades do país.

Cerquilho, Boituva, Tietê e Sorocaba são cidades da região classificadas pelo Índice Firjan como um dos cem melhores municípios do Brasil com melhor qualidade para se viver. Este órgão publica anualmente um índice similar ao IDHM das Nações Unidas, que monitora os níveis de desenvolvimento socioeconômico dos 5.565 municípios brasileiros. Os diferenciais estão nas áreas de emprego e renda, saúde e educação.

Cerquilho é considerada a 34ª melhor cidade do País com pontuação de 0,865, seguida de Sorocaba (37ª) com 0,865, Boituva (70ª ) com 0,849 e Tietê (73ª) com 0,848. O município de Tatuí continua em situação privilegiada baseado em dados de 2011 na apuração feita pelo Firjan. O município ocupa da 129ª posição e o índice é de 0,856. Capela do Alto classifica-se na 780ª posição (0,7563), Cesário Lange fica em 782ª  (0,7563) e Quadra em 1878ª,  com 0,6850 de pontuação.

Segundo a Federação, as cidades com desenvolvimento moderado, a maioria, computam 55,2% do total. Apenas 106 cidades (1,9% do total) estão abaixo de 0,4 e são classificadas como de baixo desenvolvimento. Já o grupo de alto desenvolvimento conta apenas com 332 cidades (6% do total), todas com índices superiores a 0,8. O Firjan explica em sua análise que é necessário ressaltar que estes índices não medem necessariamente a qualidade de vida. Para os avaliadores, as cidades que ofereçam índices mais relacionados à oferta de empregos e maiores salários, educação de qualidade e que as prefeituras dão melhor assistência à saúde pública, são sim melhores lugares para se viver.

Tatuí contabiliza 219 casos de dengue em 2015

abril 30, 2015
– DADOS OFICIAIS –

Dengue site 2-5-2015

Em 2015, o município de Tatuí já registra 219 casos de dengue. Até o dia 22 de abril, foram contabilizados oficialmente na cidade 143 casos autóctones (pessoas infectadas no município) e 76 casos importados (adquiridos em outras localidades). As informações constam no último balanço divulgado pelo Centro Estadual de Vigilância Epidemiológica (CVE), órgão da Secretaria de Estado da Saúde.

Região – Em Boituva, o CVE contabiliza até o momento 609 casos de dengue, sendo 602 autóctones e 7 importados. Cerquilho registra 114 casos, sendo 90 autóctones e 24 importados. Iperó tem 1.259 casos, sendo 1.249 autóctones e 10 importados. Itapetininga tem 195 casos, 169 autóctones e 26 importados. Cesário Lange registrou até o momento apenas um caso autóctone e 11, importados. Em Quadra, nenhum caso de dengue foi registrado em 2015.

Governo do Estado de SP anuncia recursos para APAEs de Tatuí e região

abril 24, 2015

ALCKMINO governador Geraldo Alckmin e o Dirigente Regional de Ensino de Sorocaba, Marco Aurélio Bugni, anunciaram no sábado (18), o repasse de recursos no valor de R$ 7,2 milhões para APAEs e outras entidades que atendem a alunos com deficiência na região. A informação foi passada em comunicado ao presidente do PSDB de Tatuí, Luiz Gonzaga Vieira de Camargo.

“Nós autorizamos o repasse de R$ 7,2 milhões para as APAEs de toda a região, que fazem um trabalho muito bonito. As APAEs são boas parceiras para a educação especial de crianças e jovens”, ressaltou Alckmin.

A parceria vai beneficiar 23 entidades, de 21 municípios diferentes, e cerca de 1,7 mil alunos. Os recursos repassados pela Secretaria da Educação do Estado às APAEs e entidades são utilizados para pagamento de professores, diretores e coordenadores pedagógicos, além da manutenção das classes. (more…)

IBGE Estima Tatuí com 115.515 Habitantes

setembro 12, 2014
Tatuí é uma das cidades mais populosas da região.

Tatuí é uma das cidades mais populosas da região.

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) divulgou no dia 28 de agosto, as estimativas das populações residentes nos 5.570 municípios brasileiros com data de referência em 1º de julho de 2014. Estima-se que o Brasil tenha 202,76 millhões de habitantes e o Estado de São Paulo, o mais populoso do país, 44,03 milhões. A estimativa para Tatuí é de 115.515 habitantes.

As estimativas populacionais são fundamentais para o cálculo de indicadores econômicos e sociodemográficos nos períodos intercencitários e são, também, um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União na distribuição do Fundo de Participação de Estados e Municípios. Esta divulgação anual obedece à Lei Complementar nº 59, de 22 de dezembro de 1988, e ao artigo 102 da Lei nº 8.443, de 16 de julho de 1992.

Na região – As estimativas de população divulgadas pelo IBGE para as cidades da região, são as seguintes: Itapetininga 155.436; Iperó 32.568; Boituva 54.594; Cerquilho 44.320; Tietê 39.765; Cesário Lange 16.943; Capela do Alto 19.212; Quadra 3.539; Guareí 16.513; Porangaba 9.162 e Torre de Pedra 2.365.

Região Metropolitana de Sorocaba

abril 17, 2014

* Por Luiz Gonzaga Vieira de Camargo

Luiz Gonzaga Vieira de Camargo, presidente do PSDB de Tatuí.

Luiz Gonzaga Vieira de Camargo, presidente do PSDB de Tatuí.

Foi no ano de 1973 que começaram a surgir no Brasil as primeiras organizações de Regiões Metropolitanas, ainda no contexto desenvolvimentista proclamado pelo Regime Militar. A partir da Constituição de 1988, a criação das Regiões Metropolitanas passou a ser uma incumbência dos Legislativos Estaduais. No Estado de São Paulo, a organização política encontra assento no artigo 152 da Constituição Paulista. Por sua vez, a Lei Complementar nº 760, de 1º de agosto de 1994, estabelece as Diretrizes para a Organização Regional deste Estado.

Hoje no Brasil são 37 Regiões Metropolitanas constituídas. A maior é a de São Paulo, com 39 municípios e 19,6 milhões de habitantes. Foi criada em 1973, como Região Metropolitana da Grande São Paulo, e oficializada pela Assembleia Paulista em 2011, quando passou a se denominar Região Metropolitana de São Paulo. A menor é a do Sudoeste Maranhense (MA), com 8 municípios e 345,8 mil habitantes, criada em 2005. No Estado de São Paulo, são quatro as Regiões Metropolitanas já criadas: Baixada Santista (criada em 1996, com 9 municípios), Campinas (criada em 2000, com 20 municípios), São Paulo (oficializada em 2011, com 39 municípios) e do Vale do Paraíba e Litoral Norte (criada em 2012, com 39 municípios). Aliás, tive o privilégio, enquanto deputado estadual de participar das discussões e da votação da criação da região metropolitana de Campinas, proposta pelo saudoso governador Mário Covas, no ano de 2000.

Em 2005, através do Projeto de Lei Complementar nº 33, o Deputado Estadual Hamilton Pereira sugeriu à Assembleia Legislativa de São Paulo, a criação da Região Metropolitana de Sorocaba (RMS). No projeto original iriam integrar a RMS dezesseis municípios: Alumínio, Araçariguama, Araçoiaba da Serra, Boituva, Capela do Alto, Ibiúna, Iperó, Itu, Mairinque, Piedade, Porto Feliz, Salto, Salto de Pirapora, São Roque, Sorocaba e Votorantim.

Ao longo desses anos acompanhei de perto a tramitação deste projeto. Como envolvia custos e estudos aprofundados, a discussão evoluiu de tamanha forma que acabou despertando a vontade política de vários deputados, prefeitos, vereadores, secretários estaduais e lideranças, além dos governadores José Serra e Geraldo Alckmin, que administraram o Estado de São Paulo desde então.

Foi em fevereiro de 2014, que o governador Geraldo Alckmin enviou à Assembléia Legislativa o Projeto de Lei Complementar 01/2014 que tratava da criação da Região Metropolitana de Sorocaba. Neste contexto, a RMS passa a ter vinte e seis municípios. São eles: Alambari, Alumínio, Araçariguama, Araçoiaba da Serra, Boituva, Capela do Alto, Cerquilho, Cesário Lange, Ibiúna, Iperó, Itu, Jumirim, Mairinque, Piedade, Pilar do Sul, Porto Feliz, Salto, Salto de Pirapora, São Miguel Arcanjo, São Roque, Sarapuí, Sorocaba, Tapiraí, Tatuí, Tietê e Votorantim.

Os estudos para a criação da RMS foram desenvolvidos pela Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano S.A. – EMPLASA, hoje um órgão vinculado à Secretaria da Casa Civil. Neste novo grupamento político-administrativo regional, existem três sub-regiões. São elas: – Sub-região 1: Alambari, Boituva, Capela do ASlto, Cerquilho, Cesário Lange, Jumirim, Sarapuí, Tatuí e Tietê; – Sub-região 2: Alumínio, Aragariguama, Ibiúna, Itu, Mairinque, Porto Feliz, Salto e São Roque; Sub-região 3: Araçoiaba da Serra, Iperó, Piedade, Pilar do Sul, Salto de Pirapora, São Miguel Arcanjo, Sorocaba, Tapiraí e Votorantim.

Para a discussão do Projeto de Lei Complementar 01/2014, foram realizadas duas audiências públicas: em Sorocaba (17/03) e São Paulo (03/04). Tive a oportunidade de estar presente nas duas ocasiões, a convite do deputado estadual Samuel Moreira, presidente da Alesp e também quem presidiu as duas audiências públicas. A votação e aprovação do PLC 01/2014 aconteceu no dia 08/04, de forma unânime entre os deputados estaduais. A partir de então, o governador Geraldo Alckmin tem o prazo de quinze dias para sancionar e promulgar a lei aprovada pelos deputados.

É importante destacar que a recém criada Região Metropolitana de Sorocaba terá 1,7 milhão de habitantes, 26 municípios, 9 milhões de km2 e um PIB de R$ 43 bilhões. Ao juntar as cinco regiões metropolitanas já criadas, teremos formada a Grande Megalópole de São Paulo, que é a terceira maior do mundo, perdendo apenas para Nova Deli e Tóquio, cujo PIB é 32% do PIB nacional.

Os próximos passos para a consolidação da Região Metropolitana de Sorocaba serão as estruturas que serão criadas para o funcionamento da nova RM que, a exemplo das demais já existentes, terá um Conselho de Desenvolvimento formado por 26 prefeitos da região de Sorocaba, representantes dos secretários estaduais e representantes do Legislativo, que se reunirão para discussão de metas.

Além do conselho, também serão criados: a Agência Metropolitana de Sorocaba, que dará suporte ao conselho e ajudará a planejar o desenvolvimento da região para o médio e o longo prazo; e o Fundo de Desenvolvimento.

Aliás, este Fundo de Desenvolvimento Metropolitano será vinculado à autarquia que será criada por lei complementar e a aplicação de seus recursos será supervisionada por um Conselho de Orientação.

Com essas informações e números, vamos pensar agora no futuro. No que pode a recém criada Região Metropolitana de Sorocaba melhorar a vida das pessoas? Eu creio que a criação da RM de Sorocaba vai promover uma mudança de cultura quanto ao desenvolvimento, que passa de caráter local para regional, reforçando o aspecto de integração entre os municípios. É preciso pensar algumas questões no mundo de hoje de forma agrupada, já que o interesse é regional.

A questão da segurança pública é um exemplo. A criação de um Gabinete Integrado de Segurança, com planejamento regional de ações, poderia vir a melhorar a vida das pessoas. As questões que envolvem o crescimento urbano e habitacional poderiam ser resolvidas com estudos técnicos e especializados, com economia de dinheiro público e soluções objetivas. A região também poderia trabalhar em conjunto planos de ações nas questões de Turismo e Meio-Ambiente. E mais: traçar metas e projetos de desenvolvimento social e diminuição das desigualdades.

Outra questão que pode ser colocada em pauta é a atração de mais universidades públicas, estaduais ou federais. Na saúde, é preciso criar novas referências em especialidades médicas, hoje com atendimento concentrado em Sorocaba.

Enfim, as ferramentas estão sendo colocadas. Cabe à classe política regional pensar no que realizar em favor do povo. A cada dia noto que a cobrança à classe política está aumentando, principalmente com o avanço das redes sociais. E as respostas precisam vir. É preciso a conscientização que o cidadão quer soluções rápidas às suas demandas. Por isso, mãos à obra. Seja bem-vinda, Região Metropolitana de Sorocaba.

* Luiz Gonzaga Vieira de Camargo é presidente do PSDB de Tatuí; deputado estadual (1998-2004) e prefeito de Tatuí (2005-2012).


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