Archive for the ‘Região’ Category

CRISE ECONÔMICA LEVA LOPESCO A ENCERRAR ATIVIDADES EM TATUÍ

janeiro 11, 2020
CHRISTIAN PEREIRA

Jornalista Christian Camargo comenta situação de Tatuí.

Na segunda-feira (6), a empresa Lopesco Indústria de Subprodutos de Origem Animal, instalada em Tatuí na década de 1970 na Via Municipal Antonio Lopes, 603, encerrou suas atividades no município. Os empregados foram surpreendidos após voltar de férias coletivas. A Lopesco faz parte do grupo Adeste – Indústria de Produtos Animais Ltda. Em comunicado oficial foi notificado, em poucas palavras e sem nenhuma explicação, o encerramento de suas atividades. Segundo consta, em razão desta medida, mais de 300 funcionários serão dispensados de suas funções.

A empresa emitiu comunicado e informa que “encerrou hoje (dia 6) as atividades produtivas da unidade industrial situada em Tatuí – São Paulo (Lopesco), responsável pela produção de envoltórios naturais”. Esta decisão foi tomada “com base em análises de mercado, que revelaram a inviabilidade de manutenção da operação, em função do cenário econômico global que impacta o setor”. Na nota oficial, a direção “aproveita a oportunidade para agradecer aos que fizeram parte desta longa história” e salienta que “está oferecendo o suporte necessário a todos”.

A Prefeitura de Tatuí reproduziu a nota em sua página oficial na internet e informa que “segundo consta, recentemente o grupo empresarial encerrou atividades em outros estados brasileiros, nas cidades de Colmeia (TO), Mirassol d’Oeste (MT), Carapicuiba (SP), Araguari (MG) e Rio Brilhante (MS) e estaria dirigindo seus investimentos para unidades do Mercosul, como o Paraguai”. E que, segundo funcionários da Lopesco, “os diretores da empresa comunicaram que seus direitos trabalhistas serão pagos”.

No início, empresa polêmica

No início de suas atividades em Tatuí, a Lopesco tornou-se uma empresa polêmica e que gerava muitas reclamações de moradores, principalmente em seu entorno. Por industrializar produtos de origem animal, um forte odor incomodava as pessoas e a empresa teve que suportar denúncias na Cetesb. Com o passar dos anos, houve maior controle através de aprimoramento de seus equipamentos e a Lopesco passou a ter uma convivência pacífica e harmônica com a população.

Dia 23 de dezembro de 2018, antevéspera de Natal, tudo correu dentro da normalidade e os empregados se confraternizaram em uma grande festa. No decorrer de 2019, o mercado ficou difícil e inviabilizou a manutenção da unidade de Tatuí. A empresa se dedicava ao beneficiamento de tripas bovinas, suínas, eqüinas e ovinas, Durante o processo de produção, no início de suas atividades no Brasil, e usou a tecnologia para a criação de fios cirúrgicos de sutura e entrou no mercado da saúde.

CHEFE DE GABINETE SE MANIFESTA

A crise econômica brasileira, com os indicadores de crescimento de 2019, gera um desalento e qualquer perda de empregos no mercado de trabalho é motivo de preocupação. Na segunda-feira (6), o jornalista Christian Pereira de Camargo, chefe de gabinete da Prefeitura, manifestou sua opinião a respeito do fechamento da Lopesco. Diz o assessor que “Após ler muita bobagem na internet, resolvi me posicionar sobre o assunto. É uma opinião pessoal. E estou aberto ao diálogo – de bom senso. A questão do emprego é um desafio para o Brasil. Dados revelam que o País tem hoje aproximadamente 13 milhões de desempregados. Em Tatuí, não é diferente. Há muitos desempregados e hoje tivemos a triste notícia do fechamento da Lopesco, empresa de subprodutos de origem animal, que está direcionando seus negócios para o Paraguai. Mas, o que tem sido feito pela Prefeitura de Tatuí? Essa pergunta merece resposta e reflexão.

Tatuí tem uma Lei de Incentivos Fiscais e Tributários (a Pró Tatuí), que tem produzido bons resultados nos últimos três anos (depois de ficar engavetada 4 anos). É através dessa lei que novos investimentos ganham o “reforço” do incentivo fiscal e tributário. Quem foi beneficiado desde então? As empresas Hubell Delmar, Marquespan e Santista – para expansão de suas atividades – e Yazaki do Brasil (que viveu uma grande crise devido à queda econômica no setor automotivo), para superar o déficit da unidade local – são algumas delas. Também através dessa lei, alguns pequenos e médios empresários fizeram negócios e geraram empregos. Vide a expansão do Hotel Del Fiol e as instalações do Mc Donald´s e do Hotel Ibis, alguns exemplos. A boa notícia é que no final de dezembro/2019, empresários de origem espanhola compraram uma área de 3 hectares – próximo à SP-127, para a construção de um grande empreendimento comercial. Pagaram pela área algo em torno de R$ 8 milhões. É sinal que não estão para aventuras, mas para gerar negócios, após uma séria pesquisa de mercado. Certamente, no momento que o projeto do novo empreendimento estiver concluído, farão uso da Lei Pró Tatuí. É justo, pois irão gerar renda e emprego (em torno de 500, diretos e indiretos).

Não vamos esquecer os números nesta manifestação. Os oficiais, segundo informações do CAGED (Cadastro de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego (hoje Ministério da Economia). Importante lembrar que em Tatuí na gestão do ex-prefeito Gonzaga foram gerados mais de 10 mil empregos formais, isto é, com carteira assinada. Foi na gestão do Gonzaga que se instalou a Guardian (a maior indústria geradora de tributos do Município), a Sadia comprou a Big Foods; a FBA se expandiu e outras empresas médias e pequenas (Llamada, Gralha Azul, etc). Depois, entre 2013 e 2016, na desastrosa gestão do ex-prefeito Manu (pontes no chão, “churrasqueira” e outras “lambanças”), foram fechados mais de 5 mil postos de trabalho. Chegamos ao presente – na gestão da prefeita Maria José, que herdou o caos instalado. Em 2019, Tatuí fechou até novembro (os números de dezembro não foram ainda lançados pelo CAGED), com 552 novos empregos formais. Não é o ideal, mas é o recomeço. Tenho a certeza, que se o Brasil voltar a crescer, Tatuí irá gerar mais empregos e teremos mais indústrias e grandes empresas. A Lei do Pró Tatuí será um dos vetores do nosso desenvolvimento, assim como o novo Plano Diretor de Desenvolvimento, recém aprovado pela Câmara de Vereadores.

EMPRESA NÃO TEM RECURSOS PARA PAGAR DIREITOS TRABALHISTAS AOS FUNCIONÁRIOS

março 19, 2016
Coleta de Lixo

Coleta-de-Lixo

A crise na coleta do lixo doméstico em Tatuí ganhou novos capítulos na última semana. O serviço de coleta deixou de ser executado no último dia 3 de março pela empresa Proposta Engenharia Ambiental, que alega um “calote” da Prefeitura de Tatuí de mais de R$ 6 milhões, referentes a um contrato vigente. Segundo a Proposta, há oito meses o Poder Executivo não paga pelo serviço à empresa e 50 trabalhadores serão dispensados no fim deste mês, após o cumprimento do aviso prévio. Estes trabalhadores, segundo relato da empresa, não estão com os salários atrasados, mas podem ficar sem o pagamento dos direitos trabalhistas após a rescisão de seus contratos. A Proposta alega não ter recursos para pagá-los.

Na segunda-feira (14), o impasse gerou uma reunião de conciliação no Ministério do Trabalho e Emprego, chamada de “mediação” e provocada a pedido do Sindicato dos Empregados em Turismo e Hospitalidade de Sorocaba e Região. O responsável pela agência do MTE, Antonio Carlos de Morais, atuou como mediador. Dois diretores e representantes da Proposta Ambiental estiveram presentes, mas a negociação não vingou, porque a Prefeitura não enviou representantes. Na ata lavrada após a reunião, registra-se: “A Prefeitura, embora tenha sido convocada a participar da reunião, deixou de comparecer, prejudicando assim as negociações”.

Durante a reunião, os diretores da Proposta, engenheiros Fernando Henrique de Almeida Brunhari e Luis Guilherme de Barros, disseram que a empresa não tem recursos para honrar as rescisões com os trabalhadores, no valor estimado em R$ 500 mil. Relataram não saber da rescisão do contrato de prestação de serviços por parte da Prefeitura com a Proposta e disseram ainda que o Poder Executivo foi comunicado previamente da paralisação e a empresa espera ainda um acordo amigável para poder retomar seus serviços. Segundo os diretores da Proposta, a dívida da Prefeitura com a empresa é de R$ 6.227.331,11. Após a reunião de conciliação sem sucesso, os funcionários da Proposta Ambiental dirigiram-se à Prefeitura de Tatuí, mas não foram recebidos pelo prefeito José Manoel Correa Coelho (Manu).

Por outro lado, com a paralisação dos serviços executados pela Proposta, a Prefeitura de Tatuí alugou caminhões de uma empresa de coleta de lixo de Iperó. Segundo consta, o recolhimento do lixo está sendo feito por funcionários municipais da Secretaria de Infra-estrutura. Depois de coletados, os detritos estariam sendo depositados no aterro da empresa que alugou os caminhões, no Distrito de George Oetterer, em Iperó. Na Internet, ainda são registradas muitas reclamações da população em relação à coleta, com fotos de sacos de lixos amontoados, principalmente na área periférica do município.

Ministério Público abre IC

Na segunda-feira (7), foi dada publicidade nos meios oficiais da abertura de um Inquérito Civil pelo Ministério Público Estadual, para apurar a situação da coleta do lixo doméstico em Tatuí. Quem irá analisar a situação e apurar eventuais responsabilidades é a promotora Ana Cândida Silveira Barbosa, da 5ª Promotoria Pública de Tatuí. São partes no procedimento a Prefeitura de Tatuí e a Proposta Engenharia Ambiental.

Edição completa de 28 de Novembro de 2015

dezembro 1, 2015

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Edição completa de 21 de Novembro de 2015

novembro 24, 2015

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Edição completa de 14 de Novembro de 2015

novembro 17, 2015

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Edição completa de 7 de Novembro de 2015

novembro 10, 2015

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Ministro Tatuiano completa 70 anos e fica no Supremo Tribunal Federal

novembro 5, 2015

 

Ministro Celso de Mello - Foto Carlos Humberto.

Ministro Celso de Mello – Foto Carlos Humberto.

Dia 1º de novembro, o ministro Celso de Mello completou 70 anos e permanece no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele pode ficar em seu cargo na Suprema Corte em decorrência de Emenda Constitucional, aprovada pelo Congresso Nacional, que aumenta de 70 para 75 anos a idade de aposentadoria compulsória dos ministros do STF.

A alteração na idade de aposentadoria terá impacto na composição, entre outros, do Supremo Tribunal Federal. Pela regra antiga, até 2018, cinco ministros alcançariam 70 anos e seriam aposentados. Dessa forma, a presidente Dilma Rousseff terminaria o mandato tendo escolhido a maioria dos ministros da corte. Com a ampliação da aposentadoria, ela perderá esse poder de escolha se os atuais ministros permanecerem no cargo até o limite de 75 anos, deixando de gerar vaga a ser preenchida.

No domingo passado, o ministro Celso de Mello comemorou seu aniversário em São Paulo com amigos de Tatuí e sua família. A respeito da compulsória aos 75 anos ela faz uma observação sobre seu caso à reportagem do Jornal Integração. Se ele se aposentasse aos 70 anos – que ele considera como verdadeira morte burocrática para o funcionário público – a União deveria nomear um novo ministro em seu lugar. Além de pagar sua aposentadoria, o Governo Federal deveria arcar com os custos da nomeação de um novo membro para a Suprema Corte, onerando os cofres públicos. Pelo seu alto saber jurídico, a presença do tatuiano no Supremo Tribunal Federal (STF), como reflete uma opinião geral,  é um verdadeiro alento para a segurança jurídica e para os militantes na área do Direito no  Brasil.

Edição completa de 31 de Outubro de 2015

novembro 5, 2015

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Edição completa de 24 de Outubro de 2015

outubro 26, 2015

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Global Digital Solutions Inc. compra a Rontan

outubro 22, 2015
Tradução e texto por Rene Jose Rodrigues Fernandes, do Jornal Integração.
Notícia no site da Global Digital Solutions Inc.

Notícia no site da Global Digital Solutions Inc.

A Global Digital Solutions, Inc. (GDSI), com sede em West Palm Beach, na Flórida, EUA, anunciou no dia 19 de outubro a aquisição do Grupo Rontan (Rontan), com sede em Tatuí. Em seu site, a GDSI fala que em reunião especial, a ser realizada em breve, o conselho de administração da GDSI deverá eleger Edigimar A. Maximiliano Jr, atual CEO (Chief Executive Officer) da Rontan, também como CEO da GDSI e Richard J. Sullivan, atual CEO da GDSI, deverá assumir o papel de Diretor não executivo.

“Esta transação emocionante representa um passo significativo adiante para a GDSI”, disse Richard J. Sullivan, que declarou ainda estar impressionado com a experiência e o histórico de 45 anos da Rontan servindo o mercado brasileiro e internacional com produtos e serviços de alta qualidade. Edigimar Maximiliano Jr, por sua vez, declarou que este é um momento importante na história da Rontan pois, com o apoio da experiência dos executivos da GDSI, a empresa poderá continuar sua expansão, enquanto mantém alta qualidade em produtos e serviços para os consumidores.

A Global Digital Solutions, Inc. se posiciona como líder no fornecimento de soluções tecnológicas amplas de segurança e congrega diversas subsidiárias que atuam no setor, como a American Custom Specialty Vehicles, que produz veículos especiais.

A Rontan é uma empresa brasileira que fabrica e fornece, entre vários outros produtos, equipamentos de alerta de emergência para forças de segurança pública e empresas privadas. Fundada em 1970, teve receita de R$ 500 milhões (aproximadamente US$ 128 milhões) em 2014, produzindo cerca de 5.000 veículos por mês e possui aproximadamente 1.200 empregados diretos e indiretos.

Informações ao mercado em inglês em:

Nota do Jornalista: veja o acordo de compra e venda na página Securities and Exchange Commission (Comissão de Valores Mobiliários) do EUA, assinado por João Alberto Bolzan e José Carlos Bolzan e o 8-K filing (documento para notificação de investidores).


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