Jornal Integração – Periódico de Tatuí e Região – Official newspaper publication of Tatuí, São Paulo providing news, community information, local shopping.
Dia 21 de maio, às 19h30, na Paróquia da Sagrada Família de Tatuí, o padre Edvilson de Godoy lança oficialmente seu novo livro, intitulado: “O Deus das Vítimas”, pela Editora Santuário. A obra aborda a Sagrada Escritura e fala do longo processo de revelação de Deus e do homem para o próprio homem. “O Deus da Bíblia desmistifica as razões da violência coletiva, assumindo o lado da vítima e condenando a maioria perseguidora”, explica o autor, que é pároco da Sagrada Família e também já esteve à frente da Paróquia de Nossa Senhora das Estrelas, em Itapetininga.
Padre Edvilson afirma que a Paixão de Cristo é o ponto final do “longo processo bíblico de desmistificação da violência”. O teólogo lembra que, ao contrário de seus algozes, “Jesus não percorre o caminho do calvário dominado pelo ódio, mágoas, ressentimentos ou revoltas”. E completa: “a mensagem deste Deus é clara: a entrega é por amor. Jesus não teme seus malfeitores. Ele se sacrifica por amor, e esta entrega certamente abala as estruturas do poder e da sociedade da época, mostrando que o amor vence, ao mesmo tempo em que denuncia um sistema que priorizava o sacrifício humano através da violência”. Com esta obra, padre Edvilson mostra a opção de Jesus pelo amor e pelas vítimas, que até então não tinham voz.
O autor – O padre Edvilson de Godoy é doutor em Ciências da Religião pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo e doutor em Teologia pela mesma faculdade. É professor de Teologia Dogmática no Instituto São Paulo de Estudos Superiores, no Centro Universitário Claretiano, e ainda pesquisador nas áreas de Cristologia e Soteriologia.
O maestro Adriano Machado informa que a composição da antiga Orquestra Sinfônica possuía 67 músicos, com 70% de profissionais e 30% de bolsistas. Esta era a formação: Naipe de cordas: 20 violinos, 8 violas, 8 cellos e 4 contrabaixos. Naipe de Madeiras; 3 flautas, 2 oboés, 1 corningles, 3 clarinetas e 2 fagotes. Naipe de metais: 5 trompas, 3 trompetes e 1 tuba. Naipe de percussão: 3 percussionistas e 1 timpanista.
A Sustenidos apresenta uma orquestra com com 28 bolsistas: 1 clarinete, 2 contrabaixos acústicos, 2 flautas, 2 percussões, 1 trombone, 3 trompas, 1 trompete, 1 tuba, 4 violas, 3 violinos e 5 violoncelos.
Dia 15 de abril, uma reunião do diretor artístico Renato Rangel com alunos bolsistas do Conservatório de Tatuí criou um clima de descompasso e o método apresentado não se afina com as expectativas que os alunos esperam da escola de música. Quem afirma são pessoas que ouviram as queixas, principalmente quando Rangel disse que a banda só será composta por alunos e não mais com os professores e monitores. Esta metodologia de ensino muda completamente o modo de ensinar música que sempre deu certo na história do Conservatório. Consta que um bolsista, quando o diretor artístico anunciou a nova metodologia, disse que neste formato não há nenhum sentido, se não houver a participação de profissionais e professores. Ele argumentou que os alunos perdem uma importante referência para o aprendizado dos instrumentos. O anúncio de Renato Rangel não foi bem aceito e houve questionamentos entre os participantes, com a promessa de queixa na Ouvidoria do Estado. Na segunda-feira (19), houve reunião separada com todos os grupos musicais. Pelo que consta, não houve mudança no comportamento da direção artística. Não decidiram se os monitores de prática de conjunto participarão com os alunos, mas aventou-se a hipótese de ser contratados músicos de fora do Conservatório para atuar nos grupos musicais.
Desde janeiro de 2021, o Conservatório Dramático e Musical “Dr. Carlos de Campos” de Tatuí é administrado pela Organização Social “Sustenidos”, especializada em inicialização musical e responsável pelo “Projeto Guri”, mantido pela Secretaria de Estado da Cultura. No final de 2020, houve grande celeuma quando o secretário estadual da Cultura, Sérgio Sá Leitão, decidiu descredenciar a “Abaçaí Cultura e Arte”, organização social que mantinha contrato para administrar o Conservatório até 2024. Esta interferência da secretario da Cultura no destino da escola de música tatuiana tomou um grande vulto e repercutiu na Prefeitura e na Câmara Municipal de Tatuí.
A prefeita Maria José Vieira de Camargo, preocupada com o destino da escola, interferiu diretamente junto ao Governo do Estado, a fim de proteger a qualidade do ensino ministrado no Conservatório. Em uma reunião no Palácio dos Bandeirantes, com a participação do secretário estadual Marco Vinholi, da pasta de Desenvolvimento Regional, ficou acertado que os deputados Samuel Moreira (federal) e Damaris de Moura (estadual) destinariam emendas parlamentares no valor de R$ 3 milhões para equilibrar o orçamento do Conservatório de Tatuí em 2021.
A grande preocupação da prefeita era manter a performance musical, e na época, em uma declaração pública, ela deixou claro que não iria permitir demissões e o Conservatório não deveria regredir na qualidade de ensino. Mas pelo que se observa com as informações que chegam ao Jornal Integração, a desavença na reunião da quinta-feira (15), entre o projeto do diretor artístico Renato Rangel e sua não aceitação por parte dos bolsistas, mostra claramente que haverá uma mudança, que poderá resultar em um retrocesso no sistema de ensino, em relação àquele sempre ministrado no Conservatório. Outra questão que chega à imprensa é a falta de diálogo de uma pessoa ligada à direção e que ocupa relevante cargo no Conservatório. Segundo consta, quando algum professor a questiona sobre equívocos da nova metodologia de ensino adotada, a resposta é sempre a mesma: “esta é a forma que a Sustenidos estabelece”.
Nos bastidores, outro fato que causa apreensão refere-se aos professores de Tatuí. Alguns estão desmotivados, porque recebem críticas da coordenação da escola, e esta só valoriza músicos de São Paulo. O mais grave problema é a nova forma de compor a Orquestra Sinfônica, considerada “a jóia da coroa” do Conservatório. Esta orquestra foi regida pelos maestros Spártaco Rossi, Dario Sotelo Calvo, Adriano Machado e, por último, por Edson Beltrami, músico de renome internacional, que integra o projeto do maestro Antonio Carlos Martins. A informação é que há poucos bolsistas na escola, e na área de cordas, só três candidatos de violinos se inscreveram para participar da orquestra.
Uma fonte, que acompanha o desenrolar da situação, observa que mais de seis décadas de luta para transformar o Conservatório na mais renomada escola de música do País podem se desintegrar e, em breve, a cidade vai ter o projeto “Gurizão”, referência irônica ao “Projeto Guri”, que a Organização Social “Sustenidos” administra com a Secretaria de Estado da Cultura.
O Jornal Integração entrou em contato com o Departamento de Comunicação, relatou o fato e ofereceu espaço para que a direção da Sustenidos se manifeste. Segundo o departamento, a solicitação foi encaminhada para flautista Claúdia Freixadas, responsável pela Superintendência Educacional.
Na segunda-feira (19), a redação recebeu a seguinte nota de esclarecimento:
Ao Jornal Integração Ref.: Formação dos Grupos Artísticos de Bolsistas
No intuito de ampliar cada vez mais as oportunidades de participação e protagonismo de alunos e alunas, a reformulação dos Grupos Artísticos de Bolsistas para 2021 permitiu que aumentássemos o número de bolsas concedidas de 145 para 206 neste ano 2021, além de destinar recursos específicos para a participação de artistas convidados em apresentações e/ou gravações com cada um dos grupos. Professores e monitores continuarão realizando as atividades de preparação e apoio aos(às) alunos(as),e também poderão participar de apresentações como convidados.
Atenciosamente,
A Direção
PROJETO DA “SUSTENIDOS” PODE FAZER
CONSERVATÓRIO VOLTAR À DÉCADA DE 90
Ao tomar conhecimento do método pedagógico que a Organização Social “Sustenidos” pretende instalar no Conservatório, o Jornal Integração consultou o maestro Adriano Machado, participante do modelo pedagógico de ensino musical que o diretor Antonio Carlos Neves Campos, já falecido, implantou na escola de música na década de 1990.
Adriano informa que, naquela época, o objetivo do projeto musical foi transformar o Conservatório de Tatuí em uma escola de música referência no Estado de São Paulo. E para concretizar esta meta, a direção, composta por músicos experientes e até de renome internacional, alinhou a escola com inovadoras metodologias de ensino e os programas mais atualizados no mundo musical. Esta linha de conduta sempre foi voltada aos alunos, do início ao final do curso, proporcionando experiência completa como músico profissional.
Lembra o maestro Adriano Machado que o diretor Neves, em sua gestão, preocupava-se desde a iniciação musical, passando pelos níveis iniciante, intermediário e avançado. Esta metodologia, além de tornar a escola tatuiana diferenciada e de alta performance musical, inseria o aluno na experiência completa do músico. Dentro desse processo, o aluno sempre estudou o repertório do seu instrumento, participava em cada nível de ensino de uma orquestra ou grupo musical, com meta sempre voltada para seu grau de aprendizado.
Mudanças benéficas – A partir de 1991, o Conservatório dedicou sua nova metodologia para grupos iniciantes (grupos infantis) e intermediários, na base com grupos infanto-juvenis e no topo uma Orquestra Jovem. E as mudanças também foram dirigidas ao nível avançado, neste estágio, com a Orquestra de Câmara, sob a regência e responsabilidade de Adriano. Este foi o primeiro grupo a atuar na escola com profissionais e alunos no teatro. Em 1993, a nova metodologia foi adotada com a Orquestra de Sopros, regida pelo maestro Dario Sotelo. Em 1996, o novo método pedagógico cria no Conservatório a Orquestra Sinfônica Paulista, com Dario Sotelo e, posteriormente, com o maestro Adriano Machado. A partir desta experiência, considerada bem sucedida, outros grupos foram profissionalizados e resultou na formação do Coral “Da Boca pra Fora”, “Orquestra Sam Jazz” e “Octopus de Violões”.
O maestro Adriano Machado explica que a nova metodologia de ensino musical, além de formar grupos profissionais, deu oportunidade ao aluno de participar de grupos constituídos por 70% de profissionais e 30% alunos bolsistas que estavam na fase avançada dos seus instrumentos. Para o maestro, o novo músico completava seu ciclo de aprendizado e atuava ao lado de profissionais, com repertório de alto nível. O professor era estimulado a tocar em alto nível o tempo todo e esta atuação refletia em um melhor resultado, até mais atualizado do que se estivesse em sala de aula.
Adriano explica que esse ciclo durou de 1991 a 2008, e esses grupos passaram a representar o resultado de uma escola de ensino musical vibrante, cheia de vigor e energia. Para o maestro, incontestavelmente esta mudança no Conservatório de Tatuí levou ao crescimento em nível musical. E o resultado deste trabalho, com a participação conjunta de professores e alunos, influencia até hoje gerações de músicos e escolas por todo o País.
O maestro Adriano Machado disse ao Jornal Integração que prefere discorrer apenas sobre o período em que permaneceu no Conservatório. Ele continua a desenvolver sua carreira como maestro, violinista e educador. Sua formação musical, no momento, dá oportunidade para que atue na área de composições, orquestrações e empreendedorismo musical. Depois de passar pelo Conservatório, o maestro participa também de produções musicais em teatros prestigiados do Brasil. Ele diz que sua experiência musical, conquistada desde os 15 anos como aluno da escola tatuiana, o credencia em participar de grandes produções de música clássica, no cenário musical popular e ainda em concertos cinematográficos.
TATUIANO É O MAESTRO OFICIAL
DA “DISNEY MUSIC GROUP”
O tatuiano Adriano Machado é o maestro oficial dos “Cines-Concerts” no Brasil e na América Latina, com a aprovação da “Disney Music Group”. Este reconhecimento veio em razão da atuação do maestro na regência dos “cines-concerts” cinematográficos “Brazil Star Wars”, “The Lord Of The Rings”, “The Fekkoship of The Ring” e “Kingdom Hesrts Orchestra Brazil”.
A carreira de Adriano, com todo o seu aprendizado no Conservatório Dramático e Musical “Dr. Carlos de Campos” de Tatuí, é coroada de êxito como arranjador musical, diretor artístico, maestro, violinista, diretor de gravação, compositor de arranjos orquestrais para vários CDs e DVDs e como regente de turnês e shows com diversos artistas.
Um de seus trabalhos é o CD “Amizade Sincera II”, com Sérgio Reis e Renato Teixeira, álbum premiado com o Grammy Latino. Com a participação da Orquestra Sinfônica Villa Lobos, Adriano desenvolve arranjos com o DJ Alok e diz que esta pareceria “revela o poder de uma orquestra no palco”.
Outro trabalho musical de sucesso é “Temple Of Shadoes”, lançado na Europa e no Japão em 2020. Este DVD, com composição do próprio tatuiano, foi gravado em parceria com o maestro Antonio Carlos Martins. O trabalho foi destinado aos 20 anos da “Dell Technologies” no Brasil, campanha vencedora do “Sabre Awards Latin 2020”.
Na terça-feira (20), a médica tatuiana Sônia Fornazari Pires, ao comentar um boletim expedido pela Secretaria Municipal de Saúde, sobre os numeros da Covid-19 em Tatui, sugere que haja testagem na população de Tatuí. Para a médica é uma forma de iniciar um tratamento imediato, separando os casos positivos. Ela alerta que “precisa ter coragem para tomar esta posição “. Com a palavra e ação a Comissão Especial da Covid-19 de Tatuí.
Dia 8 de abril, faleceu em São Paulo, aos 95 anos, o ex-deputado estadual José Felício Castellano, conhecido como Gijo Castellano. Ele ocupou cadeira na Assembleia Legislativa de São Paulo no período de 1958 a 1983, por seis mandatos consecutivos. Gijo também foi superintende do Sesi. Durante sua trajetória nesta instituição, seu grande legado para Tatuí foi a construção do Cat-Sesi, na Avenida São Carlos. Castellano sempre teve boa votação no município, com apoio político de um grupo de amigos.
CONTRA O ARMAMENTO
No início desta semana, o deputado federal Samuel Moreira (PSDB) fez um pronunciamento em sua rede social e se posicionou contra o armamento da população, como preconiza o presidente Jair Bolsonaro. Na segunda-feira (12), a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), através de medida liminar, invalidou todos os pontos polêmicos dos quatro decretos de Bolsonaro. Estas mudanças abrandavam a Lei do Desarmamento do Brasil. Com essa medida, esta questão somente será discutida quando o presidente Luiz Fux pautar a matéria no Plenário do STF.
CELSO DEFENDE A VACINA
O ministro aposentado Celso de Mello cumprimentou o presidente Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), por sua vacinação contra o novo coronavírus. O tatuiano elogiou a postura de Fux ao defender a ciência e ressaltou que, “na situação caótica a que foi irresponsavelmente lançado o Brasil, a vacina significa a “própria exaltação da vida”. “Parabéns por seu gesto que rejeita, de modo expressivo, aos olhos da Nação, práticas negacionistas irresponsáveis e que repudia, com a elevada autoridade do seu cargo de Chefe nominal do Poder Judiciário nacional, o grito necrófilo, desprezível e infame de mentes obscurantistas que absurdamente cultuam a morte em paradoxal detrimento da preservação da saúde e da intangibilidade da vida de nossos cidadãos”.
Todos os estudos da contaminação do aedes aegypti, transmissor da dengue, mostram que é mosquito de hábito diurno. O ataque sempre é transmitido pela fêmea e esta voa até 1m20 de altura. Por esta razão, ela pica os pés e as pernas para transmissão do vírus. Difilmente, segundo os estudos, ela ataca a parte alta do corpo humano. A preferência para picar é no período da manhã e no final da tarde. Não é um mosquito de hábitos noturnos, como o pernilongo. Os estudos revelam que cada fêmea produz uma média de 350 ovos. Estes podem ficar dormentes por um ano em quintais e locais propícios para se desenvolver. E aparece com maior incidência na época das chuvas. A água limpa e parada é um promissor criadouro, mesmo nos quintais das casas e terrenos baldios. Em prédios altos, o mosquito pode atingir os andares superiores pela escada e através de elevadores. A vigilância por parte da população é o melhor meio de combate. Tatuí não é a única cidade da região a atingir números assustadores, como ocorrem neste momento. Agentes sanitários descobriram que no Jardim São Paulo, atrás da rodoviária, em duas residências fechadas e com piscinas estavam presentes focos de mosquitos da dengue. Por esta razão, proprietários de casas e barracões, a ser alugadas e fechadas, devem vistoriar seus imóveis. Em 2015, a cidade de Sorocaba também enfrentou uma pandemia de dengue. Dados oficiais revelam que neste ano houve 56 mil casos nesta cidade. Uma ação efetiva das autoridades sanitárias, com a colaboração da população, conseguiu debelar esta pandemia. Neste momento, em que Tatuí passa por este sério problema, seria aconselhável para pessoas que não contrairam a dengue, que protejam melhor a parte baixa dos corpos, com roupas, meias e repelentes. Todo o cuidado é pouco neste momento que a cidade enfrenta a dengue e a Covid-19. As denúncias de irregularidades em Tatui podem ser comunicadas pelos telefones (15) 3259-8428 ou 3259-8463.
O sucesso de Araraquara (SP), no combate à Covid 19, levou o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello, a manifestar, para amigos, seu pensamento a respeito da calamitosa omissão do governo federal, em relação ao quadro caótico vivido pelo país. Segundo o relato, o ministro citou a experiência de Araraquara como “um exemplo notável para o Brasil e para o seu Presidente”. E continuou: “Araraquara, importante município paulista, seguiu as recomendações sensatas e apoiadas em relevantíssima orientação fundada em respeitável conhecimento científico emanadas da OMS (ONU), da Opas, dos EUA, da Itália, da França, da Alemanha, do Reino Unido e de outros países governados por políticos responsáveis que repudiam as insensatas (e destrutivas) teses negacionistas”.
“Hoje, em nosso País, o Presidente da República (que julga ser um monarca absolutista ou um contraditório ‘monarca presidencial”) tornou-se o Sumo Sacerdote de uma estranha religião que desconhece tanto o valor e a primazia da vida quanto o seu dever ético de celebrá-la incondicionalmente!”
A arbitrária recusa de Bolsonaro em decretar o “lockdown” nacional (como ocorreu em países de inegável avanço civilizatório), comentou Celso de Mello, “equivale a um repulsivo e horrendo ‘grito necrófilo’ (que faz relembrar o conflito entre Miguel de Unamuno, reitor da Universidade de Salamanca no início da Guerra Civil espanhola, em 1936, e o General Millán Astray que, seguidor falangista fiel ao autocrata Francisco Franco, “Caudilho de Espanha”, lançou o grito terrível “¡Viva la Muerte; abajo la inteligencia”!).
Ainda segundo o relato, o ex-decano do STF fuzilou “o gesto insensato do Presidente, opondo-se ao ‘lockdown’ nacional, em clara demonstração própria de quem não possui o atributo virtuoso do ‘statesmanship’. De outro lado, essa conduta negacionista torna imputável ao Chefe de Estado, em face de seu inegável despreparo político e pessoal para o exercício das altas funções em que investido, a nota constrangedora e negativa, reveladora daquela ‘obtusidade córnea’ de que falava Eça de Queirós, em 1880, no prefácio da 3ª edição de sua obra ‘O Crime do Padre Amaro’, no contexto da célebre polêmica que manteve com o nosso Machado de Assis“. (Conjur – 7/4/2021).
GOVERNADOR ANUNCIA
VACINA PARA 65, 66 E 67 ANOS
O Governador João Doria anunciou nesta quarta-feira (7) a ampliação da campanha de vacinação contra COVID-19 para idosos com idade entre 65 e 67 anos ainda em abril. O novo grupo totaliza 1,11 milhão de pessoas. O avanço da campanha depende da chegada das vacinas da Fiocruz ainda nesta semana para êxito no cronograma definido pelo PEI (Plano Estadual de Imunização). O objetivo é iniciar a vacinação de pessoas de 67 anos (350 mil pessoas) no próximo dia 14 de abril. Uma semana depois, no dia 21, outras 760 mil pessoas com 65 e 66 anos poderão receber a primeira dose. “Tenho visitado postos de vacinação pela manhã, logo na abertura, e a cada vez fico mais sensibilizado ao ver pessoas de mais idade sendo vacinadas, felizes e alegres. São pessoas que querem viver e estar protegidas com a vacina”, afirmou o Governador. Agora a vacinação está avançando para as pessoas de 65, 66 e 67 anos e vamos continuar impulsionando o máximo possível, com a vacina do Butantan e outras que puderem ser adquiridas pelo Ministério da Saúde”, reforçou Doria.
TATUÍ REGISTRA 35 MORTES
POR COVID-19 EM OITO DIAS
Nos primeiros oito dias de abril, já foram notificados 657 novos casos de Covid-19 em Tatuí, com o registro de 35 mortes. Desde o início da pandemia, 217 pessoas perderam a batalha para o novo coronavírus no município e foram registrados 9.628 casos positivos. Deste total, 9.045 pacientes se recuperaram da doença, índice de 93,9 %. Até agora, março de 2021 foi o mês mais mortal da pandemia em Tatuí, com 41 óbitos. Mas pelos números registrados nos últimos dias, tudo leva a crer que abril apresenta plenas condições para superar esse doloroso recorde.
De acordo com o boletim epidemiológico da quinta-feira (8), estavam internados 18 pacientes com Covid-19 na UTI da Santa Casa e 42 pacientes no setor de leitos clínicos. A saturação no atendimento persiste, pois a UTI possui capacidade normal para dez leitos e o setor clínico para 22 leitos. No hospital particular de Tatuí, estavam internados 26 pacientes, 16 na UTI e dez nos leitos clínicos.
As autoridades de saúde apelam à população para obedecer as regras básicas de combate à pandemia, tentar barrar o avanço da Covid-19 e evitar novas infecções, internações e mortes. Enquanto não houver vacina para todos, a única forma de impedir a propagação do novo coronavírus é usar máscara o tempo todo, higienizar as mãos com água e sabão ou álcool em gel e respeitar o distanciamento social, saindo de casa somente para trabalhar ou em caso de necessidade, procurando evitar as aglomerações.