
Finalmente liberada a Ponte Pérsio Santi (Marapé)
Nesta quinta-feira (10), 18 horas, a prefeiita Maria José Vieira de Camargo, em solenidade no início da Rua Capitão Lisboa, liberou para o tráfego a Ponte “Pérsio Santi” (Ponte do Marapé) sobre o Ribeirão do Manduca. No ato solene, para marcar a reabertura da principal via acesso ao município entre a Avenida Vice-Prefeito Pompeo Reali e o centro da cidade, discursaram o presidente da Câmara, vereador Júnior Vaz (PSDB), vice-prefeito Luiz Paulo Ribeiro da Silva, secretário Luiz Gonzaga Vieira de Camargo e prefeita Maria José. Em seu pronunciamento a prefeita agradeceu o empenho dos funcionários municipais e das empresas participantes para construir a Ponte do Marapé, considerado por ela o principal desafio da atual administração. No local foi elaborado um projeto paisagístico com plantio de sessenta palmeiras doadas por empresários. Tão logo foi liberado o tráfego, centenas de veículos passavam pela nova ponte e terminou o martírio dos motoristas sem a principal entrada da cidade. A reportagem do Jornal Integração ouviu comerciantes e estes disseram estar otimistas com a abertura do acesso e que suas empresas devem voltar a funcionar dentro da normalidade. Com a crise econômica que assola o País, somado à interdição da ponte o prejuízo foi significativo durante o período da falta de acesso, diz o proprietário de um estabelecimento comercial. Além dos vereadores da base de apoio da prefeita Maria José também estiveram presentes na solenidade os vereadores Joaquim Amado Veio Quevedo, Ronaldo José da Mota e Rodolfo Hessel..
A construção foi realizada através de convênio do município com o Governo do Estado. orçada em R$ 925 mil. Foram realizadas ainda obras de drenagem nas duas vias que limitam a ponte, pavimentação, calçadas, iluminação, paisagismo e sinalização, entre outros serviços. O valor gasto é de aproximadamente R$ 600 mil com recursos do município.
“A construção da nova ponte representa o início de uma nova etapa para o município, de um novo momento, que espero que seja de muito crescimento. Quero agradecer o empenho de toda a nossa equipe, da união de todos, para que pudéssemos devolver ao cidadão tatuiano o principal acesso da cidade em tão pouco tempo de administração”, disse a prefeita Maria José Vieira de Camargo.
Histórico do caso – A Ponte do Marapé caiu no dia 10 de março de 2016, após fortes chuvas e algumas intervenções da antiga administração e noticiadas em canais de televisão. No dia 1º de julho de 2016, as obras foram iniciadas, após convênio celebrado com a Defesa Civil do Governo do Estado de São Paulo. A obra tinha previsão de conclusão de quatro meses, mas foi abandonada a partir de outubro de 2016.
Ao assumir em janeiro de 2017, a prefeita Maria José Vieira de Camargo determinou vistorias no local e através de laudos técnicos e orientação jurídica, determinou o rompimento do contrato com a empresa responsável pela obra. Com apoio da Casa Civil do Governo do Estado, a prefeita decidiu seguir com a licitação vigente e oferecer a construção para a empresa segunda colocada na licitação, pelo saldo ainda existente do convênio.
Em fevereiro de 2017, a administração rompeu o contrato com a empresa CVT Construtora, Incorporadora e Serviços Gerais e seguiu laudo de João Batista de Camargo. Neste documento constatou-se que desde outubro de 2016, a obra estava paralisada. e apenas 26,85% do total da ponte foi concluída e a gestão anterior repassou para esta empresa R$ 224 mil. Após romper o contrato, a segunda colocada, Rone Engenharia, Projetos, Construções e Comércio Ltda. aceitou concluir a ponte, pelo saldo existente do convênio entre a Prefeitura de Tatuí e o Governo do Estado. O contrato foi assinado dia 6 de março de 2017. Na semana anterior, a empresa Rone realizou testes e sondagem de solo no Ribeirão do Manduca. O serviço já realizado foi prejudicado pelo abandono da obra e, no dia 10 de março, a construção da ponte foi retomada. No final de julho a obra foi praticamente concluída, faltando apenas aterrar as cabeceiras, drenagem das vias que limitam a ponte, pavimentação, construção de calçadas, iluminação, sinalização e serviços de serralheria junto a passarela para pedestres.
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