Página 2 de 19 de Outubro de 2013

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COLUNA POLICIAL

ASSALTANTES LEVAM VEÍCULO NA VIA PÚBLICA – Dia 13 de outubro, 22h45, dois indivíduos, ocupando uma motocicleta e armados de revólver, assaltaram um motorista na Rua 11 de Agosto, próximo ao Jardim São João, em Tatuí. O marginal que estava na garupa da moto apontou uma arma para a vítima e a obrigou a parar seu Astra, placas HEJ-0538. Em ato contínuo ocupou o volante e roubou o carro. O fato foi registrado no plantão do delegado Paulo Cezar Tolentino.

ACIDENTE DE MOTO PROVOCA MORTE EM ESTRADA – Dia 13 de outubro, 19h45, Maria de Lourdes de Paula, 38 anos, morreu em um acidente de motocicleta na estrada do Bairro Guaraná, município de Quadra. Segundo consta, a vítima estava na garupa da moto quando o condutor perdeu o controle do veículo. A moto chocou-se em um palanque e caiu em um barranco. A vítima foi socorrida pelo carro resgate mas não resistiu aos ferimentos. O caso foi registrado no plantão do delegado Paulo Cézar Tolentino.

PM DETÉM PRESIDIÁRIOS ASSALTANDO EM TATUÍ – Dia 11 de outubro, 17h20, policiais militares detiveram dois indivíduos, suspeitos da prática de uma tentativa de assalto nas proximidades do Mercado Municipal, em Tatuí. Segundo consta, a dupla tentou roubar um boné e foram detidos pelos agentes. Na delegacia eles negaram a tentativa de roubo e informaram que eram presidiários em Campinas. A dupla disse ainda ao delegado Hélio Momberg de Camargo que estavam “de saidinha” do presídio, referindo-se à liberdade dada aos presos para visitarem seus familiares no feriado do Dia das Crianças.

ALUNOS DENUNCIAM CURSO NÃO MINISTRADO – Dia 10 de outubro, uma advogada compareceu ao plantão policial, representando diversos alunos, para comunicar um suposto caso de estelionato ocorrido em Tatuí. Segundo consta, uma empresa se instalou na cidade e prometeu um curso de auxiliar de veterinário. Alunos se inscreveram e pagaram pelo ensinamento que seria ministrado em dois meses. Após duas semanas, o curso foi cancelado e os alunos não conseguem contato com os responsáveis. De acordo com o boletim de ocorrências, os contratantes residem em Uberaba e o delegado José Luiz Silveira Teixeira, após ouvir a queixa, determinou a apuração dos fatos.

LADRÃO LEVA MOTOCICLETA PRÓXIMO A ESCOLA – Dia 12 de outubro, 21h30, ladrões furtaram uma motocicleta Honda CG 125, placa DVP-4796, de propriedade de Maicon Oliveira Cunha de Albuquerque. Segundo consta, o veículo foi furtado da Rua Dalmácio Azevedo, em um local próximo a Escola “Lienete Avalone Ribeiro”, na Vila Dr. Laurindo, em Tatuí.

COZINHEIRO DETIDO EM FLAGRANTE POR ROUBO – Dia 11 de outubro, 14h30, um cozinheiro de 40 anos foi detido em flagrante por policiais militares, suspeito da prática de um roubo nas imediações da estação rodoviária de Tatuí. Segundo consta, o suposto autor teria ameaçado duas mulheres e roubado R$ 400,00 em dinheiro e celulares das vítimas. O caso foi registrado no plantão do delegado Hélio Momberg de Camargo. A autoridade policial, diante das evidências da prática do delito, determinou a lavratura de um auto de prisão em flagrante contra o cozinheiro.

TIRANIA DO DÓLAR

(*) Prof. Clodoaldo Rodrigues Nunes

Houve um tempo  em que a aceitação de uma moeda se dava pelo seu lastro em metais preciosos, ou seja, toda emissão em papel moeda, exigia um correspondente físico em ouro, prata, etc. Estes valores eram guardados pelos países a sete chaves. Os EUA os guardavam numa fortaleza chamada Fort Knox. E as demais nações, cada uma a seu modo tinha seu cofre. Isto foi assim até fins da década de sessenta do século XX, quando o Presidente francês Charles De Gaulle, juntou dólares e pediu para autoridades americanas convertê-los em metais preciosos. Seu pedido foi negado e o presidente americano,  na época, explicou que a partir daquele momento, não haveria mais lastro para sua moeda. Quem a recebesse teria a garantia do seu emissor, o Governo americano. Seria a moeda fiduciária (fidúcia = confiança).

Que garantia seria esta? A da nação americana, a maior economia mundial, o maior arsenal bélico que o Homem já produziu e etc. e tal. Desde então, ninguém colocou em dúvida o dólar como o conhecemos. É a moeda de maior conversibilidade do mundo, isto é, de maior aceitação nas transações de qualquer espécie entre pessoas.

E no que consiste um país poder emitir a moeda usada mundo afora? É um privilégio sem conta para quem emite, e uma desgraça sem fim para o resto do planeta, que usa o dólar em suas negociações. Como exemplo desta situação é o que está ocorrendo nos últimos meses, quando o FED (Banco Central americano) pensou diminuir a quantidade desta moeda no mercado financeiro. Pois foi só pensar, e então, o  preço do dólar já subiu. Esta medida veio acompanhada de possível aumento do juro nos EUA, o que leva os investidores a retirar dólares de países como o nosso, para aplicar onde está rendendo com menos risco.  Em resumo, os países de moedas frágeis (aquelas pouco usadas para fazer negócios internacionais) ficam com o mercado cambial totalmente descontrolado, o que interfere na inflação, no nível dos juros e no crescimento econômico e social desses países.

Cá entre nós, a história de um país emitir moeda para uso internacional é inaceitável. Porque, exemplificando, hoje, qualquer flutuação no dólar pode tumultuar as economias de outras nações. É o que está acontecendo com os BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China  e África do Sul) e demais emergentes. A saída seria a criação de uma Governança Mundial, tipo ONU, o Governo dos Governos. Ele criaria uma moeda internacional sem referência a qualquer nação, ou território. Seria uma moeda neutra, nas palavras do Wilson, um  grande amigo e bom interlocutor. É o que se tentou fazer quando terminou a Segunda Guerra Mundial com a criação do FMI e sua moeda, o DES (Direito Especial de Saque) que seria destinado ao país cujas importações foram maiores que suas exportações. Lamentavelmente, o FMI acabou se tornando mais um instrumento de coação contra os mais fracos. E o DES tá por aí, mas coberto pela poeira da História…

Uma iniciativa nesta direção está sendo o Acordo recém-assinado entre os BRICS, onde já foi instituído o Fundo de Recursos, para socorrer o país membro com déficit no Balanço de Pagamentos. Afinal, é um passo pequeno, mas, não deixa de ser um passo, na grande caminhada para um futuro sem a atual Ditadura do Dólar, como já foi a da Libra Esterlina ou poderá ser a do Yuan chinês. Meu recado: Abaixo qualquer  Ditadura!

(*) Foi pesquisador em Laboratório de Física Nuclear na USP, lecionou Direito e Economia.

OS INCANSÁVEIS

Nina Leoni

A gente só percebe que o final de ano está chegando quando as lojas ficam repletas de enfeites natalinos. Não é nada animador para o espírito os mosaicos das lembranças do passado. Melancolias de vivências perdidas. O melhor é não lançar os olhos para trás. A vida continua a sua marcha inexorável. Vale o sonho. Impera a expectativa, a esperança de concretizar novas conquistas.

Tenho dois textos ainda não concretizados para esse ano. Uma crônica será sobre um novo poeta tatuiano.  Sempre me perguntava onde estava escondida a nova geração de poetas e eis que ele surge tão jovem, tão maduro e  tão envolvente, lançando as âncoras de um modo de ver e constatar o mundo  com os olhos de quem pertence ao futuro.

A poesia do Lucas me pegou e ele começa onde nós terminamos ou nunca chegamos, porque é o dom mais especial que existe.  O poeta nasce poeta mesmo. Nasce destinado, como se recebessem uma capa invisível ao nascer. São os eleitos, os assinalados pela Poesia. Ela vem e arrebata os seus escolhidos.  É lindo isso, é impar, é raro, é doloroso e é glorioso. É tudo e nada. É um caminho solitário e incrível! É a longa estrada para a posteridade.

O outro texto será sobre uma artista plástica de Tatuí. Tive pouco contato com ela esses anos todos. Faz anos que a elegi o ser humano mais suave que conheci na vida. Nem sabia que o meu pai havia me outorgado um título parecido.  Só descobri isso um mês antes da data de sua morte, quando me perguntou muito sério, “para onde havia ido o ser humano mais delicado que ele conheceu”. Foi impossível lhe apresentar Rita, a sucessora da minha delicadeza perdida, e os seus lindos olhos verdes. Oblíquos e risonhos. Ela parece uma bonequinha de porcelana com carinha de menina. A sua arte reflete um coração pulsando inocente e protegido das vilezas humanas. Meu pai teria adorado essa continuação.

Sem a capacidade invulgar dos artistas de escancarar e mostrar o mundo sensível, o que seria de nós? Anos atrás, nos piores momentos da minha vida, conseguia abstrair dos meus problemas olhando os grafites do Dedablio. Para me salvar da loucura, pensava assim: “Tudo está bem, o Dedablio segue colorindo a cidade. Está tudo bem”. Trilhava seu caminho quando escrevi sobre ele. Era uma forma de agradecer sua arte  espalhada generosamente pela cidade, com tanta disciplina artística e tenacidade. Ele é um exemplo de alguém profundamente fiel a si mesmo e à sua arte.

Os artistas sempre necessitam de patrocínio. Como criar e trabalhar em outra atividade? É humanamente impossível. As arenas da arte são bem mais complicadas. Andar sozinho nesses trilhos exige mais do que percepção de si mesmo. O capitalismo costuma devorar os artistas que se vendem ao mercado. É um jogo desigual, eterno e maldito.

Acho engraçado quem ainda concebe os artistas de um modo geral como seres desocupados. Qualquer área exige profissionalização e fim. Felizmente temos os nossos mecenas. Gente que banca a nossa livre criação. Enquanto todos dormem, muita gente reflete sobre o mundo madrugadas adentro. Os artistas estão em suas trincheiras.  E lutam para não deixar morrer a poesia, a beleza e as grandes emoções. Batalham pela capacidade de revolucionar e de protestar dia após dia. Incansavelmente.

CRÔNICA DO RIGOLÃO

ESTÓRIA PRA APRENDIZ DE FEITICEIRO

Eu conheci bastante bem.

Sujeito batuta!

Ele um dia…

Vestiu a roupa de marinheiro

do racionalismo – foi pro palco.

Ficou logo famoso!

Era o único ator

no grande teatro da vida – previsível.

Acabou com a incerteza!

Com isso, esqueceu o significado

de angústia… fraternidade…

até de saudade.

Nesse ponto, apareceram os pseudos!

Mulheres, amigos, artistas: até colunistas.

Diziam: – aqui está o autêntico!

Aí… um dia… dentro do perfeito

Apareceu o primeiro sinal efeito,

“gosto amargo na boca”.

Logo mais – ouvia-se pensando em voz alta;

“tá faltando alguma coisa!”

E assim começou sua longa viagem de volta

dentro da noite irracional.

… depois de muitas voltas pelo mundo

chegou – sem querer – ao ponto de partida.

Sozinho, olhou no espelho,

resolveu se despir.

Contou-me depois: que nu perdia o equilíbrio,

mal conseguia ficar em pé.

Assim mesmo, saiu pra rua cambaleando.

Viu a primeira mulher!

Extasiado. Tentou agarrá-la!

Foi preso como desordeiro.

Hoje, mais calmo, é o presidente

mundial da liga contra os fabricantes de

roupa de marinheiro

Extraído do livro PARCERIA

Palavras e Figuras de J. M. Rigolão 

HORÁRIO DE VERÃO

Neste fim de semana, começa mais uma edição do “Horário de Verão”. À meia noite de sábado (19) para domingo (20), moradores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste deverão adiantar seus relógios em uma hora. O estado da Bahia, que participou do horário de verão em 2012, não fará parte do programa neste ano. O novo horário será mantido até o dia 16 de fevereiro de 2014. Nesta data, os relógios serão atrasados em uma hora. Durante o “Horário de Verão”, o Operador Nacional do Sistema Elétrico prevê uma economia de até 5% no consumo de energia elétrica, em razão da utilização da luz natural por mais tempo do dia.

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Uma resposta to “Página 2 de 19 de Outubro de 2013”

  1. Destaques de 19 de Outubro de 2013 | Jornal Integração Says:

    […] Página 2 […]

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